0Shares

 

Viajar pelo mundo de graça não é simples, mas também não é impossível. Com algum planejamento você poderá gastar bem pouco e ainda viver uma experiência incrível.

Embora viajar tenha se tornado mais caro depois da pandemia, algumas dicas podem ajudar na hora planejar o seu roteiro sem gastar uma fortuna. Não existe fórmula mágica: viajar barato depende de muita organização e de um pouco de conhecimento.

Se você quer conhecer o mundo pagando bem, eis o post completo sobre o assunto. Para que sua viagem de baixo custo ocorra sem contratempos, organizamos nossas dicas em 5 categorias essenciais:

• Hospedagem;

• Transporte;

• Alimentação;

• Apps úteis;

• Dicas de economia.

Além disso, listamos algumas dicas dadas por viajantes experientes que conhecem a fundo como viajar gastando pouco. Agora é hora de arrumar as malas e escolher o seu próximo destino. Vamos nessa!

 

Hospedagem

Depois das passagens aéreas a hospedagem costuma ser o item mais caro de uma viagem. A boa notícia é que já é possível viajar sem gastar nenhum centavo com estadia, seja através de trabalho voluntário ou prestando serviços como pet sitting (cuidar de animais) ou au pair (cuidar de crianças ou idosos). Confira as dicas:

 

1 – Worldpackers

Já falamos aqui sobre a Worldpackers. A rede brasileira é a maior do mundo para quem deseja trocar trabalho voluntário por hospedagem. Na prática funciona assim: o viajante se cadastra e informa suas áreas de interesse e habilidades. Tendo o seu perfil como ponto de partida você encontrará inúmeros anfitriões em todo o mundo que precisam de ajuda em seus projetos.

Você pode se aplicar para trabalhos voluntários em ONGs, projetos sociais, fazendas e propriedades rurais ou ainda para hostels, pousadas e centros holísticos.

Além da economia na hospedagem, a Worldpackers é uma rede mundial de colaboradores interessados no bem-estar coletivo. Alguns anfitriões oferecem, além da hospedagem, facilidades de transporte, alimentação e até mesmo certificados que podem ajudar a incrementar o seu currículo.

 

2 – Workaway

E que tal viajar pelo mundo de graça e ainda receber uma grana por isso?

A Workaway funciona de modo parecido com a Worldpackers. Aqui você também poderá se cadastrar para vagas de trabalho voluntário em diferentes países. A principal diferença é que o Workaway permite o pagamento de ajuda de custo para os viajantes cadastrados.

Isso quer dizer que algumas vagas podem oferecer pagamento, mas não espere altos salários. A ajuda de custo geralmente representa o valor mínimo pago para aquela função de acordo com o país. Mesmo assim, uma grana extra não é nada mal, certo?

Outra vantagem é que na Workaway é possível encontrar vagas com mais benefícios incluídos, tais como alimentação, transporte ou facilidades para emissão de visto de trabalho temporário. Lembrando que tudo isso deve ser acordado antes de você confirmar o interesse pela vaga.

As condições variam a depender das habilidades que você pode oferecer e dos requisitos de cada anfitrião. Quanto mais habilidades você tiver, maiores as chances de obter uma boa vaga.

Dica importante: no caso de vagas com remuneração, você terá que dar entrada no visto de trabalho sazonal. Confira sempre as exigências de cada país.

 

3 – WWOOF

A WWOOF, World-Wide Opportunities on Organic Farms (Oportunidades Mundiais em Agricultura Biológica), é uma rede de ONGs que atuam na promoção do trabalho de voluntariado em áreas ecológicas de diferentes países.

Além do trabalho de educação ambiental, a WWOOF é uma facilitadora que conecta viajantes a diversos projetos sustentáveis. Através do site você pode se inscrever para participar das seleções. As vagas geralmente são bem diversificadas, vão desde propriedades rurais de grande porte até pequenos projetos urbanos, como hortas e jardins comunitários.

Repare que a ideia da WWOOF é mais específica. Você precisa ter interesse por questões ecológicas ou alguma experiência nesse setor. Não há pagamento em dinheiro, mas você encontrará uma grande variedade de projetos que oferecem hospedagem, alimentação e experiências de aprendizagem.

No site da WWOOF é possível conferir a oferta por continente e também por país. Cada vaga possui suas especificações e é preciso ficar atento ao tipo de trabalho oferecido e quais as datas disponíveis.

Dica importante: sempre confira as políticas de alimentação de cada anfitrião. Muitos projetos são exclusivamente veganos ou vegetarianos.

 

4 – HelpX

A HelpX é outra plataforma especializada em fazendas orgânicas, pousadas, albergues e demais projetos ecológicos que conectam anfitriões e viajantes através de trabalho voluntário.

Seguindo a mesma proposta da WWOOF, a HelpX apresenta um número menor de vagas, mas isso pode significar menos concorrência na hora de aplicar. Cada anfitrião informa em detalhes o tipo de trabalho que deverá ser feito e o viajante deve se candidatar a vaga que lhe parecer mais atraente.

Em alguns projetos é possível obter, além da hospedagem gratuita, vantagens como alimentação, passeios a cavalo, bicicleta, cursos e atividades culturais ou de aprendizagem comunitária. Todas as vagas informam ainda quantas horas de trabalho são exigidas por dia e quais são os períodos de folga.

Os viajantes devem escolher entre dois tipos de planos: gratuito ou premier. A vantagem do plano pago, que custa 20 euros e vale por dois anos, é que o viajante tem acesso a uma maior oferta de vagas, além de poder contatar outros viajantes, caso deseje compartilhar a viagem com um novo amigo.

A HelpX tem participantes em todo o mundo, mas oferece mais vagas de trabalho voluntário na Austrália, Nova Zelândia, Canadá e em alguns países da Europa, como a França.

 

5 – Home Exchange

Com mais de 100 mil casas disponíveis ao redor do mundo, a Home Exchange é a maior rede de troca de casas da atualidade. A plataforma permite a pessoas de diferentes países trocarem de residência por um certo período de tempo.

Essa é uma forma diferente e muito eficaz para quem deseja viajar de graça e ainda deseja viver a experiência de troca de residências.

Para participar não tem segredo. Na plataforma você deverá preencher os dados de seu perfil e também inserir fotos e informações de sua casa. Aqui é importante lembrar que o Home Exchange não permite se inscrever apenas como viajante, é preciso oferecer também o seu espaço a outros membros da rede.

O site cobra uma taxa de 149 euros por ano que dá direito ao suporte e acesso a todas as propriedades cadastradas. Quanto mais intercâmbios de casas você realizar, mais destaque o seu perfil terá dentro da rede.

Dica importante: sempre verifique os locais de interesse do dono da propriedade na qual você deseja ficar. Se ele tiver interesse em propriedades como a sua, você poderá enviar um pedido de contato e iniciar a negociação de troca de casas.

Ao se tornar um usuário recorrente você terá acesso às propriedades do tipo “A”. São casas e apartamentos de alto padrão, localizados em áreas de destaque, como cidades históricas, vilas ou em grandes cidades do mundo todo.

Outro fato para se ter em mente é que a Home Exchange é uma rede bastante rigorosa. Algumas propriedades têm qualidades especiais, como piscina, móveis e objetos de arte ou são localizadas em prédios ou áreas históricas. Confira tudo antes de confirmar o seu interesse.

 

6 – Au Pair

A AuPair.Com é a maior rede de serviços mundiais de cuidadores de crianças e idosos. Aqui temos uma proposta diferente do trabalho voluntário ou da troca de casas, uma vez que o viajante se cadastra para um trabalho formal e com remuneração fixa.

Para se inscrever é preciso ter um perfil detalhado e verificado. Depois disso, você deverá passar por uma entrevista online com a família interessada. Se a resposta for positiva, a família fornecerá todos os documentos exigidos de acordo com cada país para a emissão do visto de trabalho temporário.

É importante lembrar que se hospedar como au pair não é para todos. Por se tratar de um trabalho bem específico, você deverá ter alguma experiência na área de cuidador(a) de crianças ou de idosos. Em alguns casos, a vaga poderá exigir ainda experiência em tarefas domésticas.

Saiba ainda que por se tratar de uma oferta de trabalho internacional, você deverá dar entrada no visto de acordo com as regras de cada país. No site da Au Pair você encontrará um passo a passo para evitar dores de cabeça na imigração.

 

7 – Couchsurfing

O Couchsurfing é o site mais famoso para quem deseja se hospedar pelo mundo sem pagar nada por isso.

A ideia do Couchsurfing é conectar pessoas dispostas a ceder um local para hospedagem em troca apenas da experiência de se fazer novos amigos. Sim, não tem nenhuma cobrança por parte do anfitrião. O único gasto é com a taxa de membro do site, que custa R$43,90 por ano.

De um modo geral o site é bastante seguro, mas algumas regras podem ajudar na hora de encontrar sua hospedagem gratuita ideal. A primeira delas é sempre ler os comentários deixados por outros viajantes. Prefira sempre anfitriões bem qualificados. Também é recomendado sempre manter a comunicação através do site ou do app do Couchsurfing.

Dica importante: o site oferece suporte e serviço de segurança para todos os membros, mas é sempre recomendado ter um plano B. Informe a um contato de confiança o local onde você pretende ficar e sempre pesquise opções de hospedagem na região, para casos de cancelamentos ou se algo não sair como esperado.

 

8- House Sitting

Embora pouco conhecido no Brasil, o conceito de House Sitting é bem popular na Europa e nos Estados Unidos, e também em diversos países da América Latina e Ásia.

Funciona assim: um anfitrião que vai se ausentar de sua residência precisa de alguém para cuidar do imóvel e disponibiliza a propriedade em sites especializados no assunto.

Na maioria dos casos, a troca por estadia é feita com a realização de serviços como cuidar dos animais, das plantas ou apenas manter o lugar em ordem.

Existem diferentes formas de House Sitting. O importante é analisar cada perfil de anfitrião e encontrar a experiência que melhor se encaixa em sua viagem.

Vamos conferir alguns sites:

 

9 – TrustedHouseSitters

O TrustedHouseSitters é a plataforma mais popular quando o assunto é House Sitting.

Aqui você poderá trocar estadia cuidando dos animais dos donos das residências cadastradas. As estadias oferecidas são gratuitas. A única despesa do viajante será com as taxas da plataforma, que oferece três planos:

O plano premium custa cerca de R$125,00 por mês, ou R$1.500 por ano, e inclui suporte especial, alerta de novas vagas, seguro contra cancelamentos e imprevistos e ainda um selo de usuário premium em seu perfil – o que certamente chamará a atenção de seus futuros anfitriões.

O plano Standard custa R$79 por mês, ou R$950 por ano, e inclui todos os benefícios do plano Premium, exceto o seguro contra cancelamentos.

Já o plano Básico custa cerca de R$63 por mês, ou R$750 por ano, e permite apenas o uso da plataforma, sem nenhum benefício extra.

Dica importante: se você tiver animais de estimação, vale inserir essa informação em seu perfil. Isso amplia as chances do seu pedido de estadia ser aceito pelos anfitriões da rede.

 

10 – HouseCarers

Viajar pelo mundo usando o house carers

A Housecarers é outra plataforma bem competente para quem deseja viajar trocando cuidados com pets por hospedagem. A maior parte das vagas ofertadas é para cuidar de animais de estimação, plantas e jardins ou apenas fornecer segurança enquanto os anfitriões estão fora.

De acordo com a vaga, você poderá também ter que realizar tarefas básicas como limpeza, guardar correspondências ou receber encomendas.

Uma informação importante é em relação ao tempo de estadia. Caso a vaga escolhida seja para um prazo maior do que o de seu visto de turista (em média 90 dias), é preciso obter um visto de trabalho temporário.

A principal vantagem da HouseCarers é a oferta de vagas mais selecionadas, boa parte delas na Europa, EUA, Austrália e Nova Zelândia. A plataforma não é tão procurada como a TrustedHouseSitters, o que pode facilitar na hora de se candidatar.

 

11 – Hotel Tonight

Aqui vai uma dica de viajante experiente.

A maioria dos hotéis tem uma política de preços baseada na ocupação. Se durante um período de alta temporada os quartos não são todos alugados, o preço da diária pode cair até para menos da metade.

O site Hoteltonight busca justamente essas ofertas de última hora. Ele pode ser muito útil em casos de emergência. Se a sua hospedagem der zebra, não deixe de conferir quais são os hotéis da região com diárias promocionais.

O ponto negativo é que a Hoteltonight não atende todas as cidades. É recomendado sempre conferir quais são as localidades que o site oferece em seu menu. A boa notícia é que a plataforma possui app para iOS e Android.

 

12 – Airbnb

Apesar de ter se tornado uma rede extremamente popular e com preços nem sempre atraentes, o Airbnb ainda é o melhor site mundial de aluguel por temporada.

A regra para pagar barato no Airbnb pode ser definida em três partes:

  • Fuja dos centros turísticos: todas as principais cidades turísticas do mundo possuem em seu entorno bairros, vilas ou outras cidades de menor custo. Algumas vezes as cidades periféricas são tão interessantes quanto as principais. Confira sempre as ofertas dessas regiões através da ferramenta de mapa do site e app do Airbnb.
  • Considere lugares compartilhados: muitos anfitriões oferecem quartos em suas casas ou apartamentos. Confira sempre se o anfitrião possui boa reputação. Se você não se importar em dividir a casa, certamente pagará muito menos.
  • Reserve com antecedência (ou em cima da hora): especialmente em cidades muito procuradas, reservar com bastante antecedência representa quase sempre preços mais baixos. Mas não desconsidere a chance de obter ótimas pechinchas de última hora. Muitos anfitriões preferem alugar por preços baixos do que perder dinheiro, principalmente na alta temporada.

 

Transporte

As despesas de locomoção podem pesar muito no bolso do viajante. Para viajar pelo mundo gastando pouco, combine sempre diferentes meios de transporte e use as ferramentas que indicamos a seguir:

 

13 – Relocation car

Imagine que você alugou um veículo para uma viagem pela Europa e o ponto final não possui uma agência da empresa de locação de veículos. Como a empresa irá receber o veículo de volta ao ponto de origem?

Para isso existe uma prática bem conhecida, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, chamada de “relocation car”.

A ideia é simples: o viajante confere se em seu país existem carros precisando de retorno e paga uma taxa para o uso do veículo. Neste caso, a taxa é bem mais em conta do que alugar um carro novo.

Diversas empresas fazem essa transação. Na América do Sul temos a WickedCampers, que oferece trailers e veículos para longas viagens.

Na Europa a Imoova é bem popular. No Reino Unido temos a Spaceship Rentals. Na Nova Zelândia usa-se muito a TransferCar.

As taxas variam de acordo com o veículo e o trajeto, mas em diversos trechos é possível alugar um carro por apenas 1 euro ou 1 dólar.

 

14 – Blablacar

Muita gente não sabe, mas a Blablacar, já bem conhecida no Brasil, atua também em diversos países. Com ela é possível agendar caronas pagando bem pouco.

Para isso, basta baixar o app (iOS ou Android), preencher seu perfil e pesquisar pelas ofertas de caronas em sua região. É importante fornecer todos os dados, usuários verificados através das fotos de seus documentos ganham um selo que ajuda na hora de solicitar as caronas.

Outra dica é sempre conferir os valores e sempre manter a comunicação com o motorista dentro do aplicativo. Prefira sempre os motoristas com boa avaliação e respeite as regras estabelecidas em cada viagem. Alguns motoristas preferem não conversar durante o trajeto, não permitem animais ou tem restrições em relação ao número de bagagens.

 

15 – Viagem de ônibus pela Europa

A primeira coisa que muitos viajantes fazem ao chegar na Europa para uma viagem por diferentes países é pesquisar por passagens aéreas. De fato, é muito rápido e prático ir de um país europeu a outro através de viagem de avião.

Mas nem sempre as passagens das companhias “low cost” possuem o menor preço. Algumas vezes, as despesas de despacho de bagagem e outras tarifas acabam fazendo com que a viagem de avião saia mais cara do que o esperado.

O que pouca gente sabe é que dá para cruzar a Europa de ônibus. As estradas costumam ser bem seguras e o tempo gasto no trajeto pode ser uma ótima oportunidade para uma viagem com diversas paradas.

O melhor site para pesquisar e comprar suas passagens de ônibus pela Europa é o Flixbus. Já o site Rome 2 Rio permite criar itinerários mais completos através de diferentes tipos de transporte.

Dica importante: viajar de ônibus pela Europa poderá ser mais vantajoso se você preferir ir parando pelo trajeto para conhecer diversas cidades. O busão também é ideal se você tiver um maior volume de bagagens, já que não cobra taxas de despacho.

 

16 – Venda e troca de milhas

Muitas bandeiras de cartões de crédito oferecem milhas baseadas nos gastos do usuário. O mesmo vale para algumas empresas de seguros de carro, residencial ou de vida.

Sites como Hot MilhasMax Milhas são ótimas opções para quem deseja comprar, vender ou trocar milhas.

Diversas companhias aéreas também oferecem ótimos programas de milhagens. A TAP oferece um plano com descontos para viajantes recorrentes e aceita troca de milhas de acordo com o trecho. A Latam tem o Latam Pass, outro sistema de milhas bem útil com descontos e várias vantagens.

 

Alimentação

Os custos com alimentação podem comprometer o seu orçamento de viagem, mas com essas dicas você irá viajar gastando muito menos (e comendo com muito mais qualidade). Confira:

 

17 – Regra das 6 quadras

Essa é uma regra conhecida só pelos viajantes mais experientes: jamais coma em centros turísticos. Cidades como Roma, Paris, Lisboa ou Londres possuem uma grande variedade de restaurantes próximos de suas áreas centrais ou de pontos turísticos. Comer nessas áreas sempre representará altos gastos.

Obviamente, há exceções, mas de um modo geral, os restaurantes que ficam “no miolo” da cidade são caros e nem sempre oferecem a melhor comida.

A regra das seis quadras varia de cidade para cidade, mas podemos afirmar que o ideal é sempre buscar por restaurantes distantes até seis quadras do centro turístico.

Essa é a distância básica que equivale a uma mudança de zona ou bairro. Os restaurantes fora do círculo central geralmente são procurados pelos locais e oferecem melhores serviços e preços mais baixos.

Na dúvida, converse sempre com os moradores e pergunte onde tem um bom lugar para comer. Andar um pouco mais valerá o esforço e você certamente conhecerá lugares incríveis e ainda poupará uma boa grana.

Aplicativos como o Yelp podem ser úteis para explorar os estabelecimentos fora dos grandes centros. O bom e velho Google Maps também pode ajudar na hora de pesquisar o que tem de bom nos arredores.

 

18 – Compre e cozinhe

Essa regra vale apenas para viajantes que pretendem ficar mais tempo em uma cidade e se o seu local de estadia oferecer uma cozinha.

Em sites de aluguel por temporada como o Airbnb é possível selecionar lugares inteiros ou compartilhar a cozinha com o anfitrião ou outros viajantes. O mesmo vale para plataformas de trabalho voluntário, como a Worldpackers, Workaway e WWOOF.

Fique atento se o anfitrião possui pelo menos uma cozinha básica, com utensílios para cozinhar, geladeira, fogão etc. Isso faz muita diferença na hora de economizar com alimentação.

O próximo passo é procurar os supermercados da região. Troque ideia com os locais e pergunte onde eles compram comida pelo menor preço. Se sua ideia for economizar ainda mais, tire um tempo para preparar os lanches para o seu dia de passeio. Leve sempre em sua mochila um sanduíche, frutas e água.

 

19 – Comida de rua

Comer fora quase sempre sai caro para quem está em viagem. A exceção são as comidas de rua. Procure saber se em sua região existem feiras, mercados municipais, barraquinhas ou áreas onde os moradores se reúnem para comer pagando pouco.

Em países como Portugal, Espanha, França, Itália e Reino Unido, as feiras populares são comuns e oferecem comida de excelente qualidade por um preço bem justo.

Não deixe de conferir também os mercados regionais. Geralmente são espaços de venda de produtos típicos, como pães, queijos, quitutes e frutas, que além de animados oferecem comida de primeira.

Além da economia, as comidinhas de rua podem ser uma ótima experiência para conhecer mais sobre os sabores do país em que você está.

 

Alguns apps úteis para economizar na sua viagem

Ter uma boa coleção de apps de viagem em seu celular é o próximo passo para viajar pelo mundo pagando pouco. Selecionamos os apps mais atuais e que podem ser úteis em diferentes momentos de sua jornada.

 

20 – Tripadvisor

App indispensável para qualquer viajante, ele oferece uma lista de pontos de interesse com avaliações feitas por outros visitantes. É bastante útil para descobrir restaurantes fora dos grandes centros turísticos e atrações menos concorridas. (Baixe para iOS ou Android).

 

21 – PackPoint

Esse app ajuda na hora de listar tudo o que você precisa levar em sua viagem. Com ele é possível conferir o clima e listar coisas essenciais, como agasalhos, carregadores de celular, remédios e outros itens para sua estadia (iOS ou Android).

 

22 – Lambus

Parecido com o PackPoint, o Lambus oferece uma lista completa para organizar sua viagem. Seu diferencial é o planejador de gastos, no qual você pode anotar todas as suas despesas. Outra função importante é o planejador de rotas, no qual o viajante pode inserir seu itinerário (iOS ou Android).

 

23 – Momondo / Kaiak

O app Kaiak é uma excelente ferramenta para pesquisar voos pelos menores preços. A mesma empresa lançou uma versão mais completa, o Momondo, para quem precisa de passagens de última hora e deseja organizar sua locomoção usando um único app. Você pode ainda salvar alertas de preços para ser avisado quando uma passagem ficar mais barata (iOS ou Android).

 

24 – Minube

O Minube é uma rede colaborativa de viajantes na qual é possível trocar experiências, criar roteiros e saber mais sobre diferentes países. Ele é especialmente útil para saber dados sobre museus, galerias e outros espaços culturais ou turísticos (iOS ou Android).

 

25 – Moovit

O Moovit é o melhor aplicativo para obter informações sobre o transporte público. Com ele você poderá criar rotas e encontrar o melhor jeito de se locomover dentro de qualquer cidade. O app oferece as melhores linhas e possibilidades de integração de acordo com diferentes meios, como metrô e ônibus (iOS ou Android).

 

26 – Rail Planner

Se você precisa organizar sua viagem de trem pela Europa, esse é o app ideal. O Rail Planner oferece informações atualizadas sobre as principais linhas de trem dentro do velho continente (iOS ou Android).

 

27 – Rent Cars

Essa é a maior plataforma de comparação de preços para aluguel de carros do mundo. Com o app é possível agendar a retirada e conferir os valores de carros para locação em diferentes países. A principal vantagem é que a Rent Cars pesquisa sempre pelo menor preço e oferece bons descontos (iOS ou Android).

 

28 – Booking.com

Esse é o mais conhecido app para reserva de hotéis da atualidade. O destaque é a possibilidade de comparar preços de diferentes tipos de estadia, de hostels até hotéis de grande porte e imóveis por temporada (iOS ou Android).

 

Outras dicas de economia

 

29 – Visitação gratuita

A maioria dos museus e pontos turísticos oferece pelo menos um dia na semana de entrada gratuita. Em algumas cidades, os museus e espaços culturais fazem parte de um circuito, com pelo menos um dia no mês para visitas sem custos.

Em cidades como Roma, é possível comprar passes ilimitados que combinam ingressos, bilhetes de metrô e outras facilidades por um preço único.

O Centro Pompidou em Paris, a Galleria degli Uffizi de Florença e o Museu Picasso em Barcelona, são alguns dos principais museus europeus com entrada gratuita no primeiro domingo do mês.

Não existe uma regra fixa, cada museu tem sua data de entrada gratuita. Vale a pena sempre se informar antes de agendar sua visita.

 

30 – International Student Identity Card (ISIC)

Se você é estudante, saiba que é possível obter inúmeros benefícios através da carteira internacional de estudantes, a chamada ISIC. Ela é emitida pela instituição de mesmo nome (acesse aqui) e pode ser usada em diversos países.

Como cada país possui a sua regra, é bom sempre se informar sobre os benefícios. De modo geral, a carteira da ISIC concede descontos de meia-entrada para museus, galerias, espaços culturais, shows e eventos pagos. Ela também pode ser usada para descontos em transporte público e até mesmo para cursos e oficinas.

Pode solicitar o documento qualquer estudante do ensino fundamental, médio, técnico, superior ou de pós-graduação (incluindo mestrado, doutorado, pós-doutorado e MBA), tanto em cursos brasileiros (reconhecidos pelo MEC) ou em instituições internacionais.

Os valores para o pedido ou renovação da carteirinha são bem acessíveis. Em média não passam de 100 reais por ano.

O que achou das dicas? Deixe sua opinião nos comentários.

Viajar Barato Agora
0Shares
0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest

0 Comments
Inline Feedbacks
View all comments